O Firewall vem da expressão “Parede de Fogo”, pois funciona como uma barreira de proteção, bloqueando os conteúdos indesejáveis ou que possam oferecer danos ao sistema, permitindo apenas a passagem de dados seguros. É um dispositivo de segurança de rede, que monitora o tráfego de entrada/saída, filtrando o fluxo de informações.
Abaixo estão alguns exemplos de modelos firewalls e suas capacidades:
Inspeção de estado: Sendo o firewall tradicional, faz a liberação/bloqueio dos dados de acordo com o protocolo definido pelo administrador, e monitora a atividade desde a abertura, até o encerramento da mesma conexão.
Firewalls pessoais: Essenciais para proteger o seu computador, tablet ou notebook, já estão inclusos em sistemas operacionais atuais por padrão (como em distribuições Linux, do Windows 8 ou do Mac OS X). É responsável por controlar os softwares que irão se conectar à internet.
Filtragem de pacotes (packet filtering): Oferece um nível de segurança mais limitado que os demais. Cada pacote possui dados próprios, como endereço IP de origem/destino, tamanho, tipo de serviço etc. A função do firewall é analisar cada uma dessas informações e, de acordo com as configurações estabelecidas para liberação de entrada dos dados, decidir quais deles são compatíveis com as regras e os que serão bloqueados.
Além disso, há a filtragem de pacotes estática e a dinâmica. Na estática, o bloqueio/liberação de determinados conteúdos é feito com base nas configurações pré-estabelecidas, necessitando de aprovações específicas e sem levar em consideração o contexto onde os dados estão inseridos. Isso pode fazer com que alguns filtros limitem o tráfego de certas informações que não precisam ser bloqueadas. Já a dinâmica vem para contornar essa limitação, e considera o contexto dos dados, criando filtros que se adaptam a ele e liberando o tráfego dos arquivos necessários dentro de um determinado período.
Proxy de serviços (proxy services): Também conhecido como firewall de aplicação, atua com uma grande demanda de solicitações, agindo como intermediário entre as máquinas (rede interna) e a internet (rede externa), sem permitir que haja comunicação direta entre sistemas de origem, destino e com certos serviços remotos.
Lembrando que o uso do firewall não substitui um bom antivírus.
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